domingo, 13 de junho de 2010
Monsaraz tens um castelo
Nas varandas
Que de ti demandam
Vislumbro o mundo inteiro
Vejo o Alqueva
Nos braços do Guadiana
Em traços do infinito
Sorri Mourão
No altar do seu castelo
Com Espanha ali ao lado
Aquelas aragens brandas
Que em ti jamais mandam
Refrescam-te do teu braseiro
Em ti nada enerva
A acalmia que de ti emana
Na beleza de que és perito
No alto da imensidão
Tens também teu castelo
No teu retrato aprumado
És património do mundo
Que a teus pés se ajoelha
Perante um solo fecundo
E um som por trás da orelha
Jamais se fica moribundo
Por baixo da tua telha
António MR Martins
2010.06.13
P. S. - Uma pequena dedicatória a uma terra alentejana que muito gosto.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Minha terra irmã, e um poema que a enobrece!
ResponderEliminarRico e bem elaborado, descobre aos poucos a beleza de ALENTEJO.
Um castelo que por fora é beleza e por dentro quantos mistérios!
Parabéns, poeta!
Abraços
Mirze
Gosto muito de seu blog, dos poemas postados por você. Também tenho sangue português - minha mãe era uma Vieira - adoro fado e os poetas de sua terra.
ResponderEliminarGuarde um lugar que vou aparecer sempre e, é claro, quero vê-la no meu recanto... sempre.
Beijos,
Mima Badan